quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Project Bóias Lifebuoys_ Ó galeria


 

Anuário19 Uma visão retrospetiva da arte no Porto

 

Sobre uma pedra de Daniel Moreira e Rita Castro Neves


"Anuário19 Uma visão retrospetiva da arte no Porto", um projeto comissariado por João Ribas e Guilherme Blanc, e com curadoria de Catarina Miranda, Eduarda Neves, Filipe Marques, Samuel Silva e Simão Bolívar. Os curadores selecionaram a nossa obra "Sobre uma pedra" que apresentámos em 2019 na Extéril.

Integrado na plataforma Pláka – que agrega os programas de apoio do município à arte contemporânea – Anuário é uma exposição e, em simultâneo, uma análise reflexiva sobre as práticas curatoriais e artísticas desenvolvidas no Porto ao longo de um ano.

A inauguração da exposição, dia 5 de março, no Palácio das Artes/Fundação da Juventude (Largo de São Domingos, Porto), às 21h30 e inclui a apresentação das performances "Vernissage", por Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo, e "Pérola is Burning".

///

"Anuário19", a project commissioned by: João Ribas e Guilherme Blanc, and curated by Catarina Miranda, Eduarda Neves, Filipe Marques, Samuel Silva and Simão Bolívar. The curators have selected our piece "Sobre uma pedra", we have shown in 2019 at Extéril.

Anuário included in the platform Pláka, which encompasses the city council’s policies in support of contemporary art – is an exhibition and, simultaneously, a project of reflective analysis of curatorial and artistic practices in Porto during a one year period.

The opening is 5th March at 9.30pm at Palácio das Artes/Fundação da Juventude (Largo de São Domingos, Porto), and includes the performances "Vernissage", by Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo, and "Pérola is Burning".



Artistas/artists : ACCA (André Covas + Carmo Azeredo); Ângelo Ferreira de Sousa; António Poppe; Bergado & Terebentina; Carla Castiajo; Carlos Arteiro; Carlos Mensil; Celeste Cerqueira; Dan Halter; Daniel Moreira & Rita Castro Neves; Ece Canli; Emídio Agra; Fabrizio Matos; Flávio Rodrigues; Francisco Tropa; Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo; João Baeta; João Gabriel Pereira; João Pedro Trindade; Jonathan Uliel Saldanha; Marco Pires; Mariana Barrote; Mauro Cerqueira; Mauro Ventura; Nuno Ramalho; Patrícia Geraldes; Paulo Ansiães Monteiro (PAM); Pedro Tudela; Ruca Bourbon; Susana Chiocca; Tiago Afonso; Tomás Abreu e Vera Mota
.

da serra e da terra

 





da serra e da terra propõe um conjunto de obras de cinco artistas de diferentes geografias portuguesas. É a partir da Serra que a pulsão da terra ganha peso nas suas explorações artísticas, em práticas que assentam numa experiência vivenciada das matérias do rural. 
As obras a apresentar são realizadas sob impulso também telúrico, seja por percursos e pesquisas da matéria, pelo uso da terra em cerâmicas, pela observação íntima dos gestos da fogueira ou pela vivência diária na Serra, onde arte e vida se cruzam. 
Filme, texto, cerâmica, escultura em madeira e desenho, juntam-se neste projeto, com desenho expositivo realizado pelos curadores - também eles artistas.

/////////////////////////////

“da serra e da terra” proposes a set of works by five artists from different Portuguese geographies. It is from the mountain that the drive of the land gains weight in their artistic explorations, in practices that are based on an experience lived from the rural materials.
The works presented are carried out under a telluric impulse, either through routes and research on the matter, through the use of clay in ceramics, through intimate observation of the fire's gestures or through daily experience in the mountain, where art and life intersect.
Film, text, ceramic, wood carving and drawing come together in this project, with an exhibition design carried out by the curators – also artists.


SACO AZUL & MAUS HÁBITOS

Curadoria de / Curated by: Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Abertura / Opening11.09 — 6pm-12am
Patente até / until11.10
Artistas / ArtistsAlice Geirinhas | José de Almeida | Maria Lino | Pedro Saraiva | Tânia Dinis

Horário da exposição Opening hours:  ter-sáb / tue-sat: 12pm-12am | dom/sun: 12pm-4pm
Rua Passos Manuel, 178, 4º andar, Porto

Novo ciclo de programação / New programming cycle"Outros Portos"


Residência artística na Fábrica de Lápis Viarco


Projeto de Daniel Moreira e Rita Castro Neves


No final de Agosto estivemos em residência artística na Fábrica de Lápis Viarco, em São João da Madeira, com a Ana Pérez-Quiroga e o António Olaio, e a Isaura Pena e a Nydia Negromonte do outro lado do oceano.


In August we were in artistic residency at Viarco Pencil Factory, in São João da Madeira, Portugal, with the artists Ana Pérez-Quiroga and António Olaio, and Isaura Pena and Nydia Negromonte in Brazil.


#unidxspelopresenteefuturodaculturaemportugal

 


#unidxspelopresenteefuturodaculturaemportugal (e já agora #1%paraacultura, é o mínimo digamos...). 

a flag to support Portuguese culture (part of the movement #unidxspelopresenteefuturodaculturaemportugal).

Inquérito a 471 artistas

 





Inquérito a 471 artistas da Sara & André, para a Contemporânea. Tanto que ler aqui


Sara & André's Inquérito a 471 artistas (a Survey to 471 artists). A very interesting read, in portuguese, in here.


Curating the Domestic

 


Animais domésticos de Daniel Moreira e Rita Castro Neves


Curating the Domestic é um projeto Ana Rito & Hugo Barata para o qual fizemos um conjunto de imagens: Animais domésticos.

Foi realizado a 13 de abril e publicado a 15 de abril no instagram do #curatingthedomestic.

A propósito de solidão, isolamento, domesticidade e a necessidade imperiosa de reequacionarmos a nossa relação com os outros animais, apresentamos alguns dos objetos de que nos fomos rodeando, em nossa casa: os nossos animais domésticos.



Curating the Domestic is a project by Ana Rito & Hugo Barata. Thinking about solitude, isolation, domesticity and the urgent need to rethink our relations with other animals, we've developed a group of images: Animais domésticos (Pets).

Produced in our home on the 13th April and published on #curatingthedomestic Instagram on the 15th of April.

Inland Journal



 "Apanhar as folhas do chão" de Daniel Moreira e Rita Castro Neves



E a partir da nossa experiência do confinamento escrevemos e desenhámos "Apanhar as folhas do chão" o último Inland Journal, um projeto de André Cepeda e Eduardo Matos.

Pode fazer-se o download da publicação aqui ou levantar gratuitamente a publicação impressa em risografia, na Matéria Prima no Porto, no CIAJG em Guimarães, no CAPC de Coimbra, em Lisboa na STET e na ZDB, na Porta33 no Funchal e no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas da Ilha de São Miguel.



Drawing from our experience of lockdown we have written and drawn the last Inland Journal, a project by André Cepeda and Eduardo Matos.

You can download the publication here or pick up the printed version in risograph for free at Matéria Prima (Porto), CIAJG (Guimarães), CAPC (Coimbra), in Lisboa at STET and ZDB, at Porta33 in Funchal and at Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, in São Miguel island.

Just letting you know that the text is in Portuguese only, hélas.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

UIVO 9 - MOSTRA DE ILUSTRAÇÃO DA MAIA





Território - Paisagem 2019 (pormenor)
Daniel Moreira 





6 de dezembro a 23 de fevereiro
Fórum da Maia / Centr’Arte
UIVO 9 - MOSTRA DE ILUSTRAÇÃO DA MAIA

ILUSTRAÇÕES E TERRITÓRIOS
Nesta 9ª edição, a proposição curatorial, alude a uma prática de reflexão acerca do território, aqui considerado como lugar de vivência ilustrado.
A ilustração permite na sua dimensão estética e conceptual, hipóteses de trabalho descritivas, históricas ou realistas e/ou ficcionadas. Cada trabalho exposto, diferente na sua expressão e linguagem individual estará relacionado com o mesmo ponto de partida – “Como pode a ilustração pensar e representar um território - Como pode um território apropriar-se a ideia de ilustração?”
O Território toma aqui um sentido lato, círculo alargado, que se revela, apresenta e faz representar através de um pensamento-mapeamento: do lugar, da cidade, do espaço público ao espaço intimo, do corpo, da mente, dos percursos, da tradição e alimento, das realidades espaciais ficcionadas, do passado presente e futuro, e por vezes do que antecede um devir.
As propostas apresentam-se em diferentes expressões e materializações, como a ilustração digital, editorial, artística, gráfica, comercial, cartográfica, ..), e tratam de ilustração e o território colectivo ou pessoal, entendido como lugar de vivência e de relação, feito de todos para todos, lugar inventivo em todas as dimensões (urbanista arquitetónica, social, económica, política) através de uma noção não estática, de constante desafio, mas também de possibilitado de viagens transformadoras.
Mais uma vez, a Mostra de ilustração da Maia, reflete, as ténues fronteiras das categorias artísticas, que aqui se tornam unas, pertencentes a um mesmo território - O da Ilustração. Sem equívoco, apresentam-se trabalhos que dialogam entre ilustração e desenho, ilustração e multimédia, ilustração e arquitetura, ilustração e pintura , ilustração e instalação …

Artistas:
Ana Aragão; Ana Luísa Garcia; Ana Seixas (Pato Lógico); Andrés Sandoval (Pato Lógico); Catarina Sobral (Pato Lógico); Clara Não; Cláudia Salgueiro; Daniel Moreira; David Penela; Elleonor; Fahr ; Federico Babina ;Francisco Laranjo; Joana Estrela ; Jorge Garcia Pereira
José Miguel Cardoso; Júlio Dolbeth; Karen Lacroix; Kino; Leonor Violeta; Luís Cepa; Manuel Marsol (Pato Lógico); Mariana Malhão; Martinha Maia; Pedro Cavaco Leitão; Rodrigo Guedes Carvalho e Ana Duarte; Roger Ycaza (Pato Lógico); Rui Vitorino Santos
Sama; Sphiza; Susa Monteiro (Pato Lógico); Vasco Mourão.

Ficha Técnica:
Organização: Câmara Municipal da Maia - Pelouro da Cultura; Coordenação geral: Mário Nuno Neves; Coordenação Executiva: Sofia Barreiros; Assessoria à Coordenação: Conceição Couto; Curadoria: Cláudia Melo; Redes Sociais e Imprensa: Adriano Freire; Produção, Logística e Montagens: Pé de Cabra, Ana Pereira , Nuno Marinho, Rui Menezes, Rui Pinto, Rui Sobral, Vasco Ferreira, Vítor Silva; Serviço Educativo: Ana Pereira, ESE-IPP; Talk: IPCA (co-produção ); Design Gráfico: João Roque, Miguel Brugo.

Montanha Mágica*



http://montanhamagica.ubi.pt/

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

flanzine nº20 - Corpo


Flanzine nr. 20 — Corpo

CABEÇA | TRONCO | MEMBROS

Co-Produção: 15º Circular – Festival de Artes Performativas

Edição: João Pedro Azul

Capa: Filipe Marques

Design: Lina & Nando

Revisão: Gonçalo Mira





Tronco - Daniel Moreira e Rita Castro Neves


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

revista Linguará - letra D







SOBRE A REVISTA

No início do segundo milénio, como desdobramento do latim vulgar, tem origem um novo dialeto românico, ou galego português, que se estende em geografia e riqueza léxica, a transformar-se entre terras, povos, mares, receitas e misturas transatlânticas.​
É neste mar que a revista LINGUARÁ pretende navegar. Na fonética, morfologia, léxico, sintaxe, acordo, desacordo, o comum, o incomum, as inúmeras transformações da língua portuguesa. O que nos une, o que nos separa. A conexão feita pela via da palavra, igual e diferente, dos países desta mesma língua.​

IRI



Uma dupla, um caminho com Daniel Moreira e Rita Castro Neves


Momento de partilha e reflexão sobre alguns dos projetos artísticos dos dois artistas. Frequentemente apoiadas em projetos de residência, e na prática de caminhar, as exposições configuram-se em instalações em que o expositivo e o dispositivo se complexificam mutuamente. A fotografia, o vídeo e o desenho têm-se consolidado como as formas privilegiadas de trabalhar reflexões e representações de lugares, a partir da observação da natura e numa perspetiva política crítica sobre o território.


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Lusco Fusco


Muros: partir e construir - Contributos artísticos de Portugal para uma reflexão global
curadoria de Daniel Moreira e Rita Castro Neves

A sessão reúne oito curtas-metragens de criadores contemporâneos que tratam de questões como revolução, imigração, género, partida e abandono, burocracia e nacionalismos, arquivo e memória.


Casas para o povo, 2010, Catarina Alves Costa, 14’
On exile, elsewhere within here, 2017, José Carlos Teixeira, 15’
Teresa, 2017, Tânia Dinis, 4’37’’
Penúmbria, 2016, Eduardo Brito, 9’
Água Mole, 2017, Alexandra Ramires (Xá) e Laura Gonçalves, 9’15’’
Arquivo e Domicílio, 2014, José Maçãs de Carvalho, 5’14’’.
Femmes, 2012, Tânia Dinis, 2’50’’
Ordem e Progresso (Pixote), 2017, Daniel Moreira e Rita Castro Neves, 3’


Duração: 65 minutos
02 de novembro, sábado, às 16h no Consulado Geral de Portugal em São Paulo – Rua Canadá, 324 – Jardim América
Entrada: Gratuita

Obrigado ao Consulado de Portugal, à Isabella Lenzi, à Beatriz Christal, ao João Kulcsár e muito especialmente aos artistas!


sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Da Cor . Das Cores . Verde, a Cor que Cresce



11.10.2019 16:30 — 31.12.2019


Da Cor 
    Das Cores
Verde, a Cor que Cresce

Átrio de Restauro
O ciclo expositivo Da Cor, Das Cores vem pensar o uso da cor na arte, em três momentos: Vermelho, Verde, Azul. Num diálogo entre obras de arte e textos sobre as dimensões físicas, químicas e simbólicas de cada uma destas três cores, o ciclo explora as suas dimensões estéticas e científicas.
Neste segundo momento, a cor em exposição é o verde com obras de André Cepeda, André Príncipe, António Júlio Duarte, Carlos Lobo, José Pedro Cortes, Patrícia Almeida, Paulo Catrica, Daniel Moreira e Rita Castro Neves, Sónia Neves e São Trindade, e com um ensaio de Laura Castro. 
Um conceito de Arlindo Silva e Nuno Camarneiro.
Uma iniciativa do Centro de Conservação e Restauro (CCR).
Organização: Escola das Artes - UCP

mais informação aqui



Foto da exposição de David Alexandre Guéniot

Órbitas_ Publicação



terça-feira, 1 de outubro de 2019

Sobre uma pedra



5.10- 22.11.2019
Inauguração 5 de Outubro 2019 / 22h
Após a inauguração visitas apenas por marcação, quarta, quinta e sábado das 15h às 19h.
PF contactar +.351.964798579
Rua do Bonjardim 1176, Porto

5.10- 22.11.2019
Opening 5th October 2019 / 10pm
After the opening visitation is by appointment only, on Wednesday, Thursday and Saturday from 3-7pm. Please contact +.351.964798579
Rua do Bonjardim 1176, Porto


www.exteril.com

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Projecto Bosques - Residência Artística


Órbitas - Consulado Geral de Portugal em São Paulo


Exposição site-specific Órbitas com o artista brasileiro Guto Lacaz e com curadoria da Isabella Lenzi, no Consulado Geral de Portugal em São Paulo.


Orbitas, our site-specific exhibition with Guto Lacaz, curated by Isabella Lenzi, at the Consulate General of Portugal in São Paulo, Brazil.




Órbitas "(...) resulta de um tempo dedicado ao espaço que abriga o projeto. As obras, todas produzidas para a ocasião, dialogam com a condição, a arquitectura, a história, os jardins e o quotidiano do Consulado Geral. (...)
A imagem de uma órbita, que conecta dois corpos distantes no tempo-espaço, de alguma maneira, resume a exposição, que traz a este local de representação o lúdico, o cíclico, o cómico, o absurdo e o enigmático." Isabella Lenzi, curadora.

Abertura a 07 de Setembro de 2019, das 14h às 18h
09 de Setembro a 11 de Outubro, segunda a sábado, das 10h às 18h | Entrada: Gratuita
Rua Canadá, 324 - Jardim América – São Paulo
Realização: Consulado Geral de Portugal em São Paulo - Cônsul Geral Paulo Nascimento
Curadoria: Isabella Lenzi
Producão: Beatriz Christal
Apoio: Instituto Camões



Órbitas "(...) results from a time dedicated to the space that shelters the project. The works, all produced for this occasion, dialogue with the condition, the architecture, the history, the gardens and the daily life of the Portuguese Consulate General. (...)
The image of an orbit that connects two distant bodies in time-space, in a certain way, resumes the exhibition, that brings to this place the representation of the playful, the cyclical, the comic, the absurd, and the enigmatic." Isabella Lenzi, curator.


Opening 7th September 2019, from 2pm to 6pm | Free entrance
9th September -11th October, Mon-Sat 10am-6pm
Consulate General of Portugal in São Paulo, Rua Canadá, 324 - Jardim América – São Paulo - Brazil
Consulado Geral de Portugal em São Paulo - Cônsul Geral Paulo Nascimento
Curatorship: Isabella Lenzi
Production: Beatriz Christal
Support: Instituto Camões



Festival de Fotografia de Paranapiacaba - Brasil



No Festival de Fotografia de Paranapiacaba, a convite do João Kulcsár e com o apoio do Consulado Geral de Portugal em São Paulo, realizamos uma residência artística, uma exposição colaborativa com a Claudia Tavares e a Renata Cruz, uma curadoria de filmes, uma conferência e uma visita guiada.
Mais info sobre o festival aqui.

At the Paranapiacaba Photography Festival, invited by João Kulcsár and with the support of the Consulate General of Portugal in São Paulo, we are participating with an artist residency, a collaborative exhibition with Claudia Tavares and Renata Cruz, a curatorship of films, a conference and a guided visit.





Casa comum é um projeto expositivo desenvolvido em residência artística no Festival de Fotografia de Paranapiacaba, com Claudia Tavares, Daniel Moreira e Rita Castro Neves, Renata Cruz.
A ideia de casa comum, cuidada por todos, une os artistas em residência, a convite de João Kulcsar, nesta segunda edição do festival de fotografia de Paranapiacaba.
Fazer uma residência em conjunto é compartilhar propósitos, espaços e tempo.
Casa comum reflete a ideia de que, citando Ailton Krenak , “fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós somos outra: a Terra e a humanidade”. A exposição apresenta encontros entres desenhos, fotografias e imagens em movimento, a partir da experiência na vila e na mata atlântica.


A residência artística contou com o apoio do Consulado Geral de Portugal em São Paulo.







Muros: partir e construir
Contributos artísticos de Portugal para uma reflexão global

Muros: partir e construir reúne oito filmes de nove criadores contemporâneos portugueses de durações e formatos diferentes, para falar sobre revolução, imigração, género, partida e abandono, burocracia e nacionalismos, arquivo e memória. Com a fotografia, o filme, e a animação, da tónica documental à ficcional, em digital e analógico, a seleção centrou-se na recolha de visões subjetivas de portugueses, visões estas ancoradas em preocupações políticas, éticas e sociais.
Partindo de diferentes especificidades, desde o movimento português pós-revolucionário SAAL, do desalojamento de uma comunidade inteira em favor da construção de uma barragem, da vivência de refugiados do Médio Oriente, aos fluxos históricos da emigração económica dos portugueses, os pontos de partida dos autores são diversos para pensar vicissitudes humanas. Estes filmes tornam prementes a temática dos corpos que partem, pelas várias inabitabilidades dos lugares, dos corpos que se mostram e circulam, que se revoltam e constroem, e que assim se vão (re-)pensando com poesia, memória e futuro.
Os artistas de origem portuguesa, espalham-se por territórios e línguas outras, do árabe, ao inglês, ao changana e claro com o português - numa riqueza e diversidade de sonoridades e sotaques da língua portuguesa. Um português dito, legendado e traduzido, que quiçá será por vezes incompreendido – mas assim se tornando mais matéria, da imagem e do som.


Tempo total: 1 hora







Parar e andar à volta será um momento de partilha e reflexão sobre alguns dos nossos projetos artísticos. Frequentemente apoiado em projetos de residência, o nosso processo de trabalho avança e recua, e tanto é o de estar num lugar como o de atravessar e percorrer. A fotografia, o vídeo e o desenho têm-se consolidados como as formas privilegiadas de trabalharmos reflexões e representações de lugares, a partir da observação da natura e numa perspetiva política crítica sobre o território.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

"as pessoas que esperavam pelos autocarros espreitavam pela janela"



Inauguração
6 Julho às 21h30
Patente até 21 Setembro

All Brain

ana efe
Ana Lúcia Pinto
André Alves
André Silva
Dalila Gonçalves
Esgar Acelerado
João Pedro Trindade
José Maçãs de Carvalho
Manuel Santos Maia
Media Instáveis
Paulo da Mata
Pedro Valdez Cardoso
Reis Valdrez
Rita Castro Neves e Daniel Moreira
Rita Senra
Suzana Queiroga
Tales Frey
Tânia Dinis


Curadoria a cargo de Ana Efe e All Brain
Texto de Vera Carmo e João Ricardo Moreira

“as pessoas que esperavam pelos autocarros espreitavam pela janela”


[Uma janela constitui uma interrupção nas paredes de um edifício, uma membrana onde o espaço privado e o público se encontram, confinam.] … [A janela do atelier fez-se janela da arte contemporânea e de uma massa de pessoas que, na sua maioria, não fazem parte do publico da arte contemporânea, proporcionando o encontro. Um encontro entre dois estranhos, no qual as regras da interação não correspondem ainda a um guião.
A relação entre o universo da arte contemporânea e o universo do público em geral é, quando existente, pontual.] … [Os espaços institucionais recorrem a estratégias de publicidade, à cedência ao entretenimento ou a serviços educativos. Procuram, afinal, implicar-se numa comunidade, constituir-se como lugares do quotidiano, muitas vezes sem melhores resultados do que servir grupos de turistas entediados que se demoram mais na escolha do tote bag do que nas salas de exposições. Deparam-se, a maioria das vezes, com a indiferença que arruma a arte no caixote da cultura geral, e de quem, mais pertinentemente – e talvez tendo nessa situação a causa da arrumação – não possui o chaveiro conceptual para interagir com o que é exposto e a isso se vê constrangido pelo próprio espaço onde se encontra – o museu de arte contemporânea. Já no caso dos espaços independentes a atividade que se desenvolvem foca-se mais nos artistas – visando disponibilizar e construir um contexto propício a uma criação sem constrangimentos - do que propriamente no público.
A Sput&nik The Window é particular precisamente porque Ana Efe e Luís Xavier, decidiram responder a essa audiência improvável e ensaiar uma interação com o espaço público de modo periódico e programado. A janela é assumida como a pedra de toque do projeto, um veículo de comunicação visual entre o universo da arte contemporânea e a rotina quotidiana daquela rua e daquele bairro, promovendo o encontro descomprometido dos que por ela passam com a arte e, desse modo, preenchendo e superando o abismo cultural que habitualmente separa o público geral das exposições artísticas. Assim, nasce a Sput&nik The Window: um espaço independente em que todas as exposições são pensadas, tendo em conta, em primeiro lugar, aqueles que não as vão visitar.
A questão que se levanta não é, tanto, a da relação com a comunidade, mas, simplesmente, com a vizinhança. A distinção é simples: se comunidade define o indivíduo através do grupo, naquilo que lhe é comum com outros, vizinhança define-o pela fronteira, ou seja, pela diferença (eminente). Os vizinhos, ao contrário da comunidade, têm rosto e até têm nome: Rui, Vitorino ou Salvador . Dos vizinhos sabemos que moram em frente ou duas portas ao lado. Sabemos a que horas partem ou regressam do trabalho. Se passeiam um cão ou se têm um gato por companhia (denunciado por quilos de sacos de areia). De nós, também sabem eles mais ou menos o mesmo, ou, muitas vezes, muito mais. A Sput&nik The Window nasce como consequência dessa curiosidade natural que nos detém por alguns segundos a espreitar o interior de uma casa pela janela.
E, na verdade, o edifício que alberga a Sput&Nik The Window é, simultaneamente, o lar da família de Ana Efe e Luís Xavier, diluindo-se entre as restantes moradas da rua do Bonjardim, o que agudiza a relação entre público e privado que, a propósito da janela, vínhamos trilhado até aqui. Há, nesta opção uma ação simbólica e prática de desmistificação da Arte Contemporânea, bem como uma rejeição dos codificados circuitos da mesma. Acontece assim uma aproximação ao outro - o vizinho e o anónimo transeunte - de uma forma natural e não invasiva. A própria estratégia de trazer a arte para a janela, injetá-la no espaço público e acolher os olhares dos transeuntes, promove o encontro sem que a pessoa tenha que se submeter ao “espaço artístico”, a arte surge no descomprometimento da via pública, misturada com o quotidiano, idealmente curto-circuitando-o.
A consciência da alteridade e, por isso, de uma vivência também ‘outra’ no mesmo espaço, ditou não só a génese da Sput&Nik The Window, como a sua maturação. Ao mudar do número 169 da Praça do Marquês de Pombal para o número 1340 da Rua do Bonjardim, Ana Efe e Luís Xavier viram-se orfãos da paragem de autocarro que lhes servia de chamariz. Adoptaram, então, um modo mais direto de relação com a vizinhança propondo uma participação ativa no projeto aos comerciantes da rua através da cedência das suas próprias montras para uma extensão de cada exposição da Sput&Nik The Window. A relação passa então da simples curiosidade para uma saudável simbiose.] …
[Não partindo de, nem procurando estabelecer, nenhuma doutrina, talvez a prática de pensar a vizinhança possibilite o crescimento de uma comunidade que não se esteie em nenhum princípio objetivo, mas unicamente num reconhecimento do, e aproximação ao outro mediado – neste caso - pela arte. De resto, a utopia da emancipação dos indivíduos pela arte é um projeto que surge recorrentemente na História da Arte do século xx, sendo possível encontrá-la em diversos movimentos artísticos. Talvez a resposta não resida, afinal, em aproximações pedagógicas ou lúdicas, mas apenas em aproximações per se, em contactos banais do quotidiano, nos espaços de todos os dias.]

Texto de Vera Carmo e João Ricardo Moreira in “A Mola” Jan / Fev / Março


sput&nik thewindow
Rua do Bonjardim, 1340
4000-123 Porto
Portugal
(metro: Estação Marquês Hospital de S. João - D. João II)

+351 919 010 716
sputenik169@gmail.com
Quinta a Sábado 17h30/20h30 (por marcação)

sábado, 29 de junho de 2019

AIR4





AIR4 - International Group Exhibition at Ravnikar Gallery in Ljubliana (Slovenia).


segunda-feira, 17 de junho de 2019

ermida





ERMIDA de Daniel Moreira e Rita Castro Neves

Obra site-specific para a Ermida de Santa Luzia, em Alvito
Inauguração: sábado 8 de junho às 16h
Encontro à Porta da Ermida sábado dia 8 de junho às 17h com Professor Jorge Gaspar, Arq. Luís Duarte Ferro e os artistas
8, 9 e 10 de Junho os artistas estão presentes em Alvito para ativar a instalação.

Há um ano o nosso tempo na Residência Inter.Meada em Alvito levou-nos, entre outros encontros, a conhecer a Ermida de Santa Luzia. A ideia de intervir temporariamente neste lugar foi ganhando corpo, até se consolidar numa proposta artística objetual, performativa e efémera. Realizada especificamente para esta ermida, a peça produz uma imagem projetada - num prato de 60 cm de diâmetro – que agrega a memória do lugar. Imagem dividida e sobreposta, é como um novo fresco, mas de caráter imatérico e de fonte lumínica. Inspirados pelas imagens dos frescos seiscentistas ainda existentes nas paredes desta ermida, a iconografia cristã própria do lugar, na nossa peça sustenta uma dimensão também humana. A transposição imagética que operamos, do fresco ali presente dos dois seios cortados de Santa Ágata, na nossa peça evoca a imagem dos dois olhos de Santa Luzia, da hagiografia das histórias. O dispositivo construído projeta duas imagens a partir de uma só fonte de luz. O olhar divide-se e projeta-se, num espelhar invertido da nossa anatomia – que com dois olhos vemos uma só imagem. Sem eletricidade mas com luz, convoca-se com matéria fluida do azeite a memória e a referência a esse património territorial e cultural alentejano.
Lugar já não ermo, mas ainda alto, a Ermida de Santa Luzia é simultaneamente marco paisagístico e histórico. É um marco físico no território - uma marca e uma lembrança, mas também histórico. A presença da Ermida convoca a história de Alvito com as suas diversas existências ao longo do tempo: possivelmente o local de um antigo túmulo de morabito, posto de vigia solitário mas a favor da atalaia coletiva e depois pequena capela.
À medida de um eremita, uma ermida tem a escala de um pequeno grande lugar: lugar de reclusão e introspeção, onde há tempo para o tempo que passa. A instalação acresce ao lugar como alusão ilusiva.


ERMIDA by Daniel Moreira and Rita Castro Neves

Site-specific oeuvre for the small chapel Ermida de Santa Luzia in Alvito, Portugal
Opening Saturday 8th June at 4pm
Encontro à Porta da Ermida: Meeting and round table at the door of the Ermida, Saturday 8th June at 5pm with Professor Jorge Gaspar, Arq. Luís Duarte Ferro and the artists
8th, 9th and 10th June the artists will be in Alvito to activate the installation. 

One year ago our time at the art residency Inter.Meada in Alvito took us - amongst other places - to the small chapel of Ermida de Santa Luzia. The site-specific intervention we are now operating is an artistic proposal that is object based, performative and ephemeral. Inspired by the 17th century frescos still visible in the chapel, our piece projects two images from one light source. Without electricity but with light, with the fluid matter of olive oil, we reference the territorial and cultural heritage of the Portuguese region of Alentejo.


encontro à porta da ermida





Sábado dia 8 às 17h Encontro à Porta da Ermida com Professor Jorge Gaspar, Arq. Luís Duarte Ferro e os artistas. 
On Saturday 8th at 5pm after the opening there will be a meeting at the door of the chapel with Professor Jorge Gaspar, Arq. Luís Duarte Ferro and the artists. 

segunda-feira, 6 de maio de 2019

domingo, 5 de maio de 2019

Trees Outside the Academy #3





Inauguração dia 17 de Maio às 21:30

“Trees Outside the Academy” que se repete em 2019, tal como em 2014 e 2016, está associado a práticas de grupo colectivas, por vezes mas nem sempre colaborativas, mas com uma ramificação comum, agrupada mais ou menos formalmente, resultando daí uma prática característica e de confronto, não deixando de transmitir estéticas claramente individuais.
Partindo de realidades paralelas, nestes colectivos são indissociáveis a música, fotografia, pintura, desenho, cinema, vídeo, teatro, performance, instalação, design e crítica que coabitam no mesmo espaço e numa prática comum.

“Trees Outside the Academy” tenta de certo modo referenciar uma das estruturas históricas mais emblemáticas de práticas artísticas colectivas, criada na cidade de Nova Iorque, a Fluxhouse do Nº 80 Wooster Street, a primeira cooperativa de artistas iniciadas por George Maciunas, estrutura que funcionava como um foco atractor da vanguarda artística dos anos 60, onde estava localizada a Cinemateca de Jonas Mekas, e um espaço que albergava happenings, film screenings, dança, teatro, performances, concertos e exposições. Centenas de artistas tais como Trisha Brown, Richard Foreman, Allen Ginsberg, Philip Glass, John Lennon, Hermann Nitsch, Yoko Ono, Nam June Paik, and Andy Warhol mostraram o seu trabalho dentro ou em torno do edifício. Em 1967 George Maciunas plantou ilegalmente à porta do edifício duas árvores (Ailanthus) que se mantiveram durante 46 anos até terem sido cortadas em 2013. Estas árvores acompanharam a evolução de certas práticas artísticas experimentais e a ascenção e “queda” de uma zona industrial degradada da cidade de Nova Iorque que nasce com os artistas e que depois os expulsa convenientemente.

Bienal de Fotografia do Porto



Rita Castro Neves & Daniel Moreira, "Humanimal"

"Humanimal" parte de uma ideia-necessidade de rever a desconexão entre nós e o mundo. As imagens desta série são experiências visuais de novos humanos-natureza-animais, em corpos adaptados e em transição.

Jardins do Palácio de Cristal, 16 Maio - 2 Julho. Curadoria de Virgilio Ferreira. © Rita Castro Neves & Daniel Moreira

terça-feira, 9 de abril de 2019

STUDIOLO XXI – desenho e afinidades



De 13 de abril a 29 de setembro de 2019
Curadoria de Fátima Lambert

Em Studiolo XXI – desenho e afinidades, os artistas conduzem-nos num exercício feliz. Uma caminhada estética é empreendida; traçam-se percursos quietos, onde a contemplação levite e a ação crítica se desencadeie. As obras expostas proporcionam intervalos para fruir a lentidão ou fugacidade, duração ou sofreguidão. Recupera-se o direito de se ver rodeado daquelas imagens-desenho-ideias que enchem o ânimo de lucidez.

Floresta Atlântica _ SPArte 2019





Floresta Atlântica entre Waltercio Caldas e Amílcar de Castro na SPArte 2019 em São Paulo. Galeria Celma Albuquerque Stand J 06. Floresta Atlântica um projecto de António Olaio, Daniel Moreira, Débora Mazloum, Hugo Rodrigues Cunha, Isaura Pena, Júnia Pena, Malu Fatorelli, Nena Balthar, Rita Castro Neves, Susana Anágua e Vanda Madureira. 

Fotos de Isaura Pena