quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Festival de Fotografia de Paranapiacaba - Brasil



No Festival de Fotografia de Paranapiacaba, a convite do João Kulcsár e com o apoio do Consulado Geral de Portugal em São Paulo, realizamos uma residência artística, uma exposição colaborativa com a Claudia Tavares e a Renata Cruz, uma curadoria de filmes, uma conferência e uma visita guiada.
Mais info sobre o festival aqui.

At the Paranapiacaba Photography Festival, invited by João Kulcsár and with the support of the Consulate General of Portugal in São Paulo, we are participating with an artist residency, a collaborative exhibition with Claudia Tavares and Renata Cruz, a curatorship of films, a conference and a guided visit.





Casa comum é um projeto expositivo desenvolvido em residência artística no Festival de Fotografia de Paranapiacaba, com Claudia Tavares, Daniel Moreira e Rita Castro Neves, Renata Cruz.
A ideia de casa comum, cuidada por todos, une os artistas em residência, a convite de João Kulcsar, nesta segunda edição do festival de fotografia de Paranapiacaba.
Fazer uma residência em conjunto é compartilhar propósitos, espaços e tempo.
Casa comum reflete a ideia de que, citando Ailton Krenak , “fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós somos outra: a Terra e a humanidade”. A exposição apresenta encontros entres desenhos, fotografias e imagens em movimento, a partir da experiência na vila e na mata atlântica.


A residência artística contou com o apoio do Consulado Geral de Portugal em São Paulo.







Muros: partir e construir
Contributos artísticos de Portugal para uma reflexão global

Muros: partir e construir reúne oito filmes de nove criadores contemporâneos portugueses de durações e formatos diferentes, para falar sobre revolução, imigração, género, partida e abandono, burocracia e nacionalismos, arquivo e memória. Com a fotografia, o filme, e a animação, da tónica documental à ficcional, em digital e analógico, a seleção centrou-se na recolha de visões subjetivas de portugueses, visões estas ancoradas em preocupações políticas, éticas e sociais.
Partindo de diferentes especificidades, desde o movimento português pós-revolucionário SAAL, do desalojamento de uma comunidade inteira em favor da construção de uma barragem, da vivência de refugiados do Médio Oriente, aos fluxos históricos da emigração económica dos portugueses, os pontos de partida dos autores são diversos para pensar vicissitudes humanas. Estes filmes tornam prementes a temática dos corpos que partem, pelas várias inabitabilidades dos lugares, dos corpos que se mostram e circulam, que se revoltam e constroem, e que assim se vão (re-)pensando com poesia, memória e futuro.
Os artistas de origem portuguesa, espalham-se por territórios e línguas outras, do árabe, ao inglês, ao changana e claro com o português - numa riqueza e diversidade de sonoridades e sotaques da língua portuguesa. Um português dito, legendado e traduzido, que quiçá será por vezes incompreendido – mas assim se tornando mais matéria, da imagem e do som.


Tempo total: 1 hora







Parar e andar à volta será um momento de partilha e reflexão sobre alguns dos nossos projetos artísticos. Frequentemente apoiado em projetos de residência, o nosso processo de trabalho avança e recua, e tanto é o de estar num lugar como o de atravessar e percorrer. A fotografia, o vídeo e o desenho têm-se consolidados como as formas privilegiadas de trabalharmos reflexões e representações de lugares, a partir da observação da natura e numa perspetiva política crítica sobre o território.


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