quarta-feira, 14 de março de 2018

Ainda, um lugar



Ainda, um lugar parte da tentativa de conhecer uma curva, de uma estrada, da paisagem alentejana. As tentativas do conhecer refazem-se em cada peça, através de aproximações e afastamentos, recorrências e descobertas, de noite e de dia, a diferentes horas, através de desenhos, vídeo e fotografias em digital, diapositivo e negativo cor, com diferentes câmaras, de diferentes formatos. Pois são vários os caminhos.
O que significa conhecer um lugar? Qual o caminho para o conseguirmos representar? Na exposição, caixas de luz, projeções, fotografias impressas e desenhos – uns sobrepostos outros não – realizam um novo percurso pelas possibilidades de um lugar, que não se consegue fixar. Este fazer e refazer - da estrada e do trabalho artístico - sublinham o carácter subjetivo da proposta, evidenciando a tessitura de um diálogo a duas vozes.
Continuando uma primeira aproximação a esta curva, com a exposição um lugar na Biblioteca da Fundação José Rodrigues no Porto, em Maio e Junho de 2017, a exposição expande um projeto que nos persegue, espalhado no tempo, como um tempo que se possa exprimir numa lonjura.                                         


Texto da exposição: Gabriela Vaz-Pinheiro

Agradecimentos especiais ao André Gomes, à Gabriela Vaz-Pinheiro e ao Paulo Mendes.

A Casa Museu Medeiros e Almeida está aberta de segunda a sábado das 10h às 17h e a exposição fica até ao dia 31 de março, na Rua da Rosa Araújo nº 41 em Lisboa.

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